A Apneia Obstrutiva do Sono (AOS) é uma doença crônica caracterizada por interrupções breves e repetidas da respiração enquanto a pessoa dorme, isso ocorre devido ao colapso da via aérea superior. De forma simples, a apneia do sono aumenta a pressão sobre o coração, levando a queda do nível de oxigênio e aumento da pressão sanguínea.

A apneia do sono não tratada aumenta o risco de: hipertensão arterial, insuficiência cardíaca, arritmias, diabetes tipo 2 e acidente vascular cerebral.

Sintomas

Um dos sintomas mais comuns da apneia do sono é o ronco, seguido por sonolência excessiva diurna e cansaço, sono agitado, irritabilidade, perda de memória, dor de cabeça ao acordar, sudorese noturna; além de redução da libido e concentração.

Fatores de predisposição

A apneia do sono está no rol de doenças relacionadas à obesidade, o que pode levar a um ciclo vicioso entre o ganho de peso e noites com baixa qualidade de sono.

Com o passar da idade, o risco de desenvolver apneia do sono também aumenta; sendo que as mulheres são mais propensas à doença após a menopausa. A gravidade desse distúrbio do sono tende a progredir lentamente ao longo do tempo e pode surgir mesmo após os 65 anos de idade.

Diagnóstico

O diagnóstico da apneia é realizado através da análise clínica e exame de Polissonografia, este exame é o padrão ouro para diagnóstico e investigação dos distúrbios do sono.

Tratamento

O tratamento da apneia do sono é individualizado, o médico do sono irá analisar o grau da doença e os fatores contribuintes. De modo geral o tratamento pode englobar três pilares:

• Adequação de hábitos de vida e higiene do sono.
• Dispositivos intraorais, fonoaudiologia ou fisioterapia.
• Indicação de aparelhos que facilitam o fluxo do ar pela via aérea, como o CPAP.

O diagnóstico e tratamento correto da apneia do sono melhora a saúde e a qualidade de vida, e permite que a pessoa tenha sua qualidade de sono e descanso reestabelecida.